O que acontece com os barcos? O fenômeno peculiar dos
navios encontrados flutuando sem ninguém a bordo...
pode ser explicado supondo que as erupções,
como todas as vulcânicas conhecidas, variam quanto a
sua densidade e magnitude.
Estes barcos poderiam ter sido
bombardeados por fragmentos menores, sem potência suficiente
para afundá-los. Mas o aterrorizante espetáculo
das bombas de fogo surgindo subitamente do mar e abatendo-se
sobre o navio provocaria tal pânico que a tripulação
haveria de abandoná-lo imediatamente. A turbulência
fervente da água, geralmente associada às erupções
vulcânicas subterrâneas, unida à confusão
nas ações de uma tripulação enlouquecida
pelo espanto, excluiria toda esperança de sobrevivência
em tais desastres.
O testemunho dos observadores
As observações dos poucos operadores de rádio
que puderam descrever o que viam antes que seus aparelhos
emudecessem, carecem de explicação até
que as relacionamos com as bolas de fogo e a turbulência
aquática que criaria uma perturbação
subterrânea deste tipo: então tornam-se perfeitamente
lógicas e adquirem todo seu sentido.
O fato de que estes misteriosos acontecimentos tenham lugar
somente em certas datas, e de que milhares de navios e aviões
cruzem diariamente esta zona tão freqüentada sem
o menor incidente, parece indicar neles um caráter
cíclico, semelhante ao dos vulcões.
Naturalmente estas singulares erupções poderiam
ter lugar em outras zonas, como por exemplo o imenso Pacífico,
longe das rotas aéreas e marítimas.
Talvez possamos
examinar mais detalhadamente algumas das misteriosas desaparições
ao redor do Japão e outras partes do Pacífico,
para ver se também encaixam no esquema de geossinclinais
profundos e dobramentos subterrâneos".
Não é explicado o aparecimento de nuvens e
nevoeiros
Ainda que as sugestões de Waddington não postulem
nenhum vínculo entre o Triângulo das Bermudas
e a existência da Atlântida, de todas as maneiras
as reações que descreve poderiam ter substituído
até hoje como produto da catástrofe que causou
o afundamento das terras atlantes sob o oceano. Porque temos
que levar em conta outros inquietantes fatores que não
podem ser atribuídos exclusivamente a erupções
vulcânicas submarinas, como o insólito comportamento
das nuvens, a aparição instantânea de
nevoeiros fosforescentes, os "brancos" acompanhados
de falhas eletrônicas, as luzes ou possiveis naves que
entram e saem do campo visual no céu e sob a superfície
do mar.
Um mistério para a ciência
Qualquer que seja a causa das desaparições
e anomalias ocorridas no tristemente famoso Triângulo,
continua sendo um mistério para a ciência. Todas
as hipóteses que apontamos não são mais
que explicações, mais ou menos possiveis, ao
ocorrido.
O único certo e comum nas centenas de desaparições
é que os barcos e aviões desapareceram por completo
ou que os barcos tenham sido encontrados sem suas tripulações.
O Triângulo das Bermudas nos faz pensar em terras perdidas,
em civilizações submersas e em seres que visitaram
a Terra durante séculos, vindo do espaço externo
ou interno, e cuja origem e propósitos são desconhecidos.
Talvez dentro de alguns anos possamos encontrar respostas
aos mistérios que o planeta Terra nos proporciona.
Vivemos em um mundo no qual as linhas da ciência e a
paraciência começam a ser unidas para tratar
de explicar inumeráveis enigmas que nos são
propostos, recordando o pensamento de Haldane: "O universo
não é somente mais estranho do que o imaginamos,
mas mais estranho do que podemos imaginar".
A experiência do Filadélfia
Alegadamente, uma experiência da marinha americana (Projecto Rainbow) feita em 28 de Outubro de 1943, durante a qual um destroyer, o USS Eldridge, foi tornado invisivel, desmaterializado e teletransportado de Filadélfia na Pensilvânia até Norfolk na Virginia, e trazido de volta à base naval de Filadelfia.
A experiência foi supostamente dirigida pelo Dr. Franklin Reno como uma aplicação da teoria do campo unificado de Einstein. A experiência provaria uma relação entre a gravidade e o electromagnetismo: um salto espaço-tempo electromagnético.
A Marinha americana nega que alguma vez tenha feito tal teste. Donde vieram tais histórias? Uma origem da alegada experiência é o mesmo homem que nos deu livros sobre a Atlântida, o Triângulo das Bermudas e a Arca de Noé: Charles Berlitz. Com William L. Moore, Berlitz é o autor de The Philadelphia Experiment: Project Invisibilty (New York: Fawcett Crest, 1979). No livro, tanto o barco como alguns tripulantes desaparecem numa outra dimensão, para não mais serem vistos.
Outra fonte é o filme de 1984, "The Philadelphia Experiment," dirigido por Stewart Raffill e baseado num script de William Gray e Michael Janover.
Uma outra fonte é uma carta escrita em 13 de Janeiro de 1965, por Carlos Miguel Allende (ou Carl Allen) ao Dr. Morris Jessup, um astrónomo e autor de "The Case For The UFO" (1995). Allende afirma ter assistido ao desaparecimento do USS Eldridge quando se encontrava a bordo do navio mercante SS Andrew Furuseth. Tambem afirma que membros da tripulação desapareceram no ar durante uma luta.
Então como alguem pode duvidar que se podem fazer desaparecer navios? Se a Marinha nega deve ser verdade (vidé teoria da conspiração). Ou seja, o Star Trek não é ficção.
O Triângulo das Bermudas, uma visão céptica sobre o assunto
Uma área no Oceano Atlântico ao largo da Florida onde a lenda afirma que muitos navios, aviões e pessoas desapareceram. Tambem conhecido como o Triângulo do Diabo, é limitado por Melbourne (Florida), Bermudas e Porto Rico. Como tantos desapareceram depende de que faz a localização e a contagem. O tamanho do triângulo varia de 500.000 milhas quadradas a três vezes mais, dependendo da imaginação do autor (alguns chegam a incluir os Açores, o Golfo do México e as Indias Ocidentais no "triangulo"). Alguns traçam o mistério até Colombo. Mesmo assim, os incidentes vão de 200 a não mais de 1000 nos ultimos 500 anos. Howard Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o ultimo século.
Muitas teorias foram dadas para explicar o extraordinário mistério dos aviões e navios desaparecidos. Extraterrestres, residuos de cristais da Atlantida, humanos com armas anti-gravidade ou outras tecnologias esquisitas, vórtices da quarta dimensão, estão entre os favoritos dos escritores de fantasias. Campos magnéticos estranhos, flatulências oceanicas (gaz metano do fundo do oceano) são os favoritos dos mais técnicos. O tempo (tempestades, furacões, tsunamis, terramotos, ondas, correntes, etc.) azar, piratas, cargas explosivas, navegantes incompetentes e outras causas naturais e humanas são as favoritas entre os investigadores cépticos.
Alguns cépticos argumentam que os factos não apoiam a lenda e que não existe mistério a ser solucionado, nada a necessitar de explicação. O numero de naufrágios na zona não é extraordinário, dado o seu tamanho, localização e o tráfego que recebe. Muitos dos navios e aviões que foram identificados como desaparecendo no Triangulo das Bermudas não estavam sequer no Triangulo. Até agora, não foi apresentada nenhuma prova cientifica de qualquer fenómeno invulgar envolvido nos desaparecimentos. Portanto, nenhumas explicações "cientificas", incluindo o metano a soltar-se do fundo do oceano, as perturbações magnéticas, etc., são necessárias. O verdadeiro mistério é como o Triangulo das Bermudas se tornou um mistério.
A lenda acerca do Triângulo das Bermudas começou pouco depois de cinco aviões da Marinha dos Estados Unidos (Missão 19) terem desaparecido em 1945 durante uma violenta tempestade, durante uma missão de treino. Pensou-se que mergulhadores tinham descoberto os aviões junto da costa europeia mas a inspecção dos numeros de série mostrou que se tratava de diferentes aviões. A teoria mais lógica é que os instrumentos do aparelho que comandava a missão falharam (os aviões de treino não estavam equipados com instrumentos de navegação) e o grupo perdeu-se e simplesmente, embora trágicamente, ficaram sem combustível não longe de terra. Nenhuma força misteriosa parece estar envolvida para lá das forças da natureza. Os aviões da Missão 19 podem estar afundados em águas profundas e nunca mais serem encontrados.
Ao longo dos anos, os orgãos de informação teem publicado muitas histórias sobre os "mistérios" do Triângulo das Bermudas. No seu estudo, Larry Kushe descobriu que poucos fizeram alguma investigação sobre o assunto. Em vez disso, passaram as especulações dos precessores como se passassem o sumo da verdade. Ninguem fez mais para criar o mito das forças misteriosa no Triângulo do que Charles Berlitz (é mesmo o das escolas de linguas). Um dos seus maiores criticos é Larry Kushe que afiança que "Se Berlitz afirmar que um barco é vermelho, a possibilidade de ele ser de outra cor é quase uma certeza." Após examinar mais de 400 páginas oficiais da Marinha dos EUA do relatório sobre o desaparecimento dos aviões em 1945, Kushe concluiu que nada havia de estranho no incidente nem encontrou qualquer menção de alegadas comunicações radio citadas por Berlitz no seu livro. Segundo Kushe, o que não é mal interpretado por Berlitz é inventado. Já agora, Berlitz não inventou o nome. Este foi dado por Vincent Gaddis em "The Deadly Bermuda Triangle", que apareceu em Fevereiro de 1964 na Argosy, uma revista dedicada à ficção.
Em resumo, o mistério do Triangulo das Bermudas é um tipo de reenforço comunal entre autores acriticos e orgãos de comunicação que passam a ideia especulativa de que algo misterioso se passa no Atlantico.
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Nuvem é um conjunto visível de partículas
diminutas de gelo ou água em seu estado líquido
ou ainda de ambos, ao mesmo tempo, que se encontram em suspensão
na atmosfera, após terem se condensado ou liquefeito
em virtude de fenômenos atmosféricos. A nuvem
pode também conter partículas de água
líquida ou de gelo em maiores dimensões, e partículas
procedentes, por exemplo, de vapores industriais, de fumaças
ou de poeiras.
As nuvens apresentam diversas formas, que variam dependendo
essencialmente da natureza, dimensões, número
e distribuição espacial das partículas
que a constituem e das correntes de ventos atmosféricos.
A forma e cor da nuvem depende também da intensidade
e da cor da luz que a nuvem recebe, bem como das posições
relativas do ocupadas pelo observador e a fonte de luz (sol,
lua, raios) em relação à nuvem.
Nevoeiro
O nevoeiro ou névoa é uma nuvem stratus cuja
base está no solo ou perto dele e reduz a visibilidade
a menos de 1000 metros. Pode ter origem no calor radiado durante
a noite, em ar úmido que se move na horizontal e é
arrefecido por baixo ou aparecer entre o ar quente e o ar
frio numa frente.
O smog (smoke+fog) é um stratus misturado com poluição
(que lhe dá um tom amarelado) que se forma quando se
dá uma inversão climatérica (a temperatura
aumenta com a altitude, em vez de diminuir) e a convecção
pára porque a atmosfera, nessas condições,
fica estável e o ar frio e poluído não
se pode elevar, ficando «preso» perto da superfície.