Nosso progresso pode destruir-nos, e isso é nossa
culpa; mas o Cosmos também nos ameaça.
O universo é uma máquina que funciona como
o relógio de mais alta precisão, o qual não
garante que seja infalível e que em algum momento não
possa sofrer uma falha que afete diretamente a nosso planeta
com devastadoras conseqüências.
No ano de 1982 foi produzido um alinhamento dos planetas
do sistema solar, causando um efeito de gravidade sobre as
chamas do sol que talvez tenha alterado as fendas sísmicas
e as correntes incandescentes internas da Terra, com o conseqüente
efeito de tremores e terremotos que já começaram
a ser sentidos. Mas se as desgraças começaram
neste ano, e supondo que sobrevivamos a todas elas, o perigo
astral continuará gravitando sobre nossas cabeças
até que no ano 2.000 — a fatídica data
que vaticinam as profecias — se produza novamente outro
alinhamento, só que então será muito
mais direto e suas conseqüências, portanto, muito
mais destrutivas. Supõe-se que pode afetar ao equilíbrio
do eixo terrestre, chegando a dar um tombo à Terra
como se de uma bola se tratasse, ajudada pelo enorme peso
que suporta o polo sul em conseqüência do gelo
acumulado sobre ele.
Estamos na era dos terremotos, semelhante ao que foi produzido
há cento e setenta e nove anos, quando no firmamento
ocorreu pela última vez um alinhamento planetário.
O sol se transformará em uma estrela nova?
Outro fenômeno fatal que pode ocorrer em qualquer momento
é que o sol se converta em uma estrela nova, acontecimento
que é imprevisível: pode ter lugar em qualquer
momento, não avisa. E no firmamento não é
raro esta transformação das estrelas.
Esclarecemos, porque nestes temas quase todos somos profanos,
que uma estrela nova é parte do processo de transformação
de um astro em outro de uma densidade maior. O fenômeno
é produzido quando o corpo celeste sofre uma implosão,
uma concentração de sua matéria para
seu mesmo núcleo, o que diríamos uma explosão
para o interior de si mesmo. A energia que é colocada
em liberdade neste processo é enorme, e seu poder destrutivo,
total, em muitos milhões de quilômetros. Se o
Sol rebentar, toda a vida da Terra desaparecerá calcinada
em conseqüência das elevadas temperaturas que sobreviriam;
e depois, a grande atração da estrela nova faria
nosso planeta perder sua órbita para ir estilhaçar-se
contra sua superficie.
O companheiro de Sírio
O mesmo aconteceria se houvesse uma atração
por parte de qualquer outra nova. E temos próxima uma,
a chamada Companheiro de Si-rio, que está a somente
oito anos-luz de distância, um passeio no Cósmos.
Se trata de uma minúscula estrela formada por núcleos
atômicos em contato, e que pese a seu pequeno tamanho
possui um campo gravitacional 20.000 vezes maior que o de
nosso planeta. Apresenta a maior condensação
de matéria conhecida, de forma que um homem que aqui
pese 75 quilogramos pesaria em Companheiro de Sírio
um milhão e meio, conservando o mesmo volume. Pois
bem, os astrônomos afirmam que esta estrela anã
branca está provocando uma deformação
no espaço, criando um ponto preto por onde se pode
alcançar o hiper-espaço, arras
tando a outros muitos corpos entre outros à Terra,
a uma velocidade de 300.000 quilômetros por segundo.
Talvez o desastre já tenha sido produzido e tardemos
oito anos em inteirar-nos, os mesmos que tardaria em chegar
à velocidade da luz a notícia de que na realidade
desaparecemos e já estamos perdidos em uma nova imensidão
desconhecida.
Videos
New Solar System
O Novo Sistema Solar
Um novo sistema solar se formando ao redor do Sol
01:07 - Animação
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Solar System in Milky Way
O Sistema Solar na Via Lactea
00:21 - Animação
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Supernova é o nome dado a diferentes tipos de explosões
de estrelas, que produzem objectos extremamente brilhantes,
os quais declinam até se tornarem invisíveis
passadas algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias o
seu brilho pode se intensificar em 1 bilhão de vezes
a partir de seu estado original, mas com o passar do tempo
sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um
grau inferior aos primeiros.
A explosão de uma supernova pode expulsar para o espaço
até 9/10 da matéria de uma estrela. A matéria
restante, extremamente densa, dará origem a uma anã
branca, classe de estrelas na qual a matéria encontra-se
“degenerada”, ou seja, os átomos foram
esmagados e seus elétrons caíram por sobre os
núcleos.
Das ocorrências astronômicas, talvez essa seja
a mais importante para a moderna ciência. A explosão
de uma supernova emite uma luz milhares de vezes mais forte
que o normal, é nesse momento que podemos ver o lado
escuro das nebulosas, depois desse momento uma intensa onda
de luz entorno dela como um tsunami irá iluminando
o material interespacial "até então inexistente
aos nossos olhos" que dependendo da sensibilidade dos
telescópios, poderão ser filmados (durante anos)
com as lentes dos modernos telescópios espaciais.