Parece que a terra está bastante bem protegida contra
os meteoritos graças à envoltura atmosférica
que nos rodeia, o que impediu alguns impactos em tempos mais
ou menos remotos.
Existem, no entanto, alguns pequenos planetas,
muito maiores que os meteoritos, que poderiam transpassar
nosso escudo protetor. No ano de 1986, as órbitas da
Terra e do cometa Halley cruzaram-se, e ninguém pode
calcular o próximo que estiveram um do outro. Antes
disso, em 1983, aproximou-se ícaro, o asteróide
que gira mais próximo ao Sol, que se chegasse a golpear-nos,
produziria um impacto equivalente ao de uma bomba atômica
de 200 milhões de megatons, suficiente para apagar
meia Europa e desatar uma reação em cadeia imprevisível
das forças ocultas no interior do córtice terrestre.
E como se isso fosse pouco, cada oito anos aproximadamente
temos um visitante sideral, o planetóide Toro, que
parece divertir-se dando uma volta a nosso redor e cujo impacto
acarretaria similares conseqüências, apesar de
medir somente cinco quilometros de diâmetro.
O estranho bólido da Sibéria
O dia 30 de junho de 1908, às sete da manhã,
uma tremenda explosão alterou a taiga (tipo de floresta
pobre e rala do norte da Sibéria) siberiana. Conforme
testemunhos presenciais dos que sobreviveram, um objeto de
dimensões colossais, em forma de torpedo, apareceu
no céu e cruzou em direção NO a uma velocidade
aproximada de 7.000 quilômetros por hora. O peso do
misterioso bólido foi calculado depois em meio milhão
de toneladas. Na sua passagem deixava como uma esteira de
fogo, incandescente, muito mais ofuscante que o Sol.
A imensa
bola estourou no ar e levantou no céu sem nuvens uma
coluna de fogo. Instantes depois, o solo tremeu sacudido por
uma comoção fortíssima e um estrondo
horríssono avançou em vagalhões pela
taiga. A mil quilômetros pode ser ouvida a explosão
e a luz ofuscante penetrou nos lugares mais ocultos. Todos
os sismógrafos do mundo registraram o acontecimento.
O planeta inteiro ficou comovido. Não restou nada em
pé a dois quilômetros de diâmetro. Ninguém
soube explicar o que havia acontecido. Falou-se de um gigantesco
meteorito, mas não pode ser encontrada crátera
nem resto algum que justificasse esta teoria.
A primeira explosão nuclear
Sabe-se por boca de várias testemunhas presentes que
o objeto chegou a ser visível a uma velocidade aproximada
aos 7.000 quilômetros por hora, mas no momento de sua
explosão essa velocidade estava reduzida a uns 500.
Foi estabelecido então o problema de admitir que o
objeto havia realizado uma potente freada, manobra de todo
ponto impossível por um bólido ou meteorito
que, ao contrário, deveria ter aumentado a velocidade
em teor da tração terrestre. Algumas pessoas
afirmaram também que aquilo havia descrito no céu
um arco de grandes dimensões antes de produzir explosão.
Somente uma árvore restou inesperadamente em pé,
longe do centro. Nesse detalhe, mínimo à simples
visão, basearam os sábios em uma teoria que
confirmava o fato de que o objeto havia freado. A árvore
eqüidistava da linha de trajetória da caída
do bólido e do lugar onde foi produzida a explosão.
Convergiram nela, simultaneamente, a onda balística
e a onda expansiva.
No centro geográfico da zona devastada foram encontradas
algumas árvores calcinadas mas firmes. Isto fez com
que tomasse corpo a idéia de que a explosão
não foi produzida ao chocar o objeto contra o solo;
e o que é mais, já se teve a segurança
de que nenhum objeto havia entrado em colisão com a
crosta terrestre. A explosão foi produzida a 15 quilômetros
de altura. Teria que descartar a caída de um bólido
ou de um meteorito, e pensar em uma desintegração
nuclear. Somente faltava encontrar restos radiativos que não
tardaram em aparecer sobre os troncos das árvores.
Havia ocorrido a primeira explosão nuclear, quando
ninguém tinha nem a mais remota idéia do que
era isso.
Videos
Asteroide atingindo a Terra
00:13 - Animação
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Uma explosão nuclear de teste é uma experiência
que envolve a detonação de uma arma nuclear.
As motivações para o teste podem, normalmente,
ser categorizadas:
* relacionadas com a arma em si (verificar que a arma funciona,
ou estudar como funciona);
* efeitos da arma (como a arma se comporta sob condições
diversas, e como estruturas se comportam quando submetidas
à arma).
No entanto, o teste nuclear tem sido também usado
como demonstração da força militar e
científica do país que o realiza.
Testes de armas nucleares são, normalmente, classificados
como sendo "atmosféricos" (na atmosfera ou
acima desta), "subterrâneas", ou "subaquáticas".
De todos estes, são os testes subterrâneos levados
a cabo em profundas minassão os que menos riscos de
saúde colocam em termos de cinza nuclear. Testes atmosféricos,
os quais entram em contacto com o solo ou com outros materiais,
apresentam o risco mais elevado. Armas nucleares têm
sido testadas sendo largadas de aviões, do alto de
torres, suspensas de balões, em barcas no mar, presas
a cascos de navios, e até disparadas por foguetões
para o espaço exterior .