O mais espetacular de Aquário
virá sem dúvida no terreno científico.
Já estamos assistindo ao início do que a nova
era significa a nível técnico, como se a ciência
fosse adiante da moral. Aquário tem como característica
a técnica, a invenção, a criação,
a originalidade... desenvolvidas no meio que define a este
signo: o ar.
Se o homem movia-se com agilidade na água
durante a era de Peixes, é agora o espaço o
meio que dará abertura à marcha da humanidade.
Já passamos do mar ao ar e timidamente nos lançamos
ao espaço que parece abrir-se a nós como algo
promissor, como um meio no qual a fraternidade, o entendimento,
estarão presentes. Sem dúvida, Aquário
reúne todos os requisitos necessários para que
o homem saia de seu enclausuramento terrestre e espalhe-se
pelo Universo,
para que de homem terrestre se transforme em homem cósmico.
Mas, abandonemos a astrologia
e contemplemos o panorama que nos rodeia: é de espanto.
A contaminação pode matar-nos
Neste mesmo momento, enquanto você está lendo
esta página, uma dezena de caminhões blindados
atravessa os vastos areais pedregosos do deserto do Arizona,
levantando em seu caminho uma nuvem de poeira dourado contínua
e densa. Discreta proteção oficial, composta
de alguns helicópteros do Exército dos Estados
Unidos, dá escolta aos veículos.
Estas viagens misteriosas, são levadas a cabo não
somente através do deserto do Arizona ou pelas desproporcionais
estradas que margeiam Sierra Morena na Espanha até
chegar ao escondido povo de Valdeinfierno (Vale do Inferno),
cujo nome por si só não pressagia nada bom.
No mundo existem muitos desertos e muitos poços profundos
no oceano que vão armazenando milhões e milhões
de toneladas de resíduos radiativos dos grandes centros
nucleares. Resíduos que conservam parte de sua atividade,
energia suficiente para estar enviando para os quatro pontos
cardeais do planeta radiações mortíferas
durante séculos.
A tecnologia atual não é
capaz de aproveitar estes resíduos, ou não é
rentável para os grandes impérios econômicos
fazê-lo. Os materiais desprezados continuam guardando
nos núcleos de seus átomos a suficiente carga
para recordar aos homens o estúpido atentado que estamos
levando a cabo contra o Universo.
Ativamos os minerais e continuamos ativando-os desconhecendo
qual é o recurso que interromperá em um instante
seu perigo. E o que fazer com todos esses resíduos,
que já não são úteis, mas que
conservam seu perigo, milhões e milhões de toneladas?
Os cientistas deram uma resposta simples, e talvez não
tenha outra: levá-los o mais longe possível,
enterrá-los no mais profundo. no lugar mais oculto,
com muita terra por cima e por baixo, para que não
possam fazer escapar sua vingança; com quilômetros
de águas negras desde o fundo à superfície
para que fiquem ali escondidos para sempre.
Podemos contudo deter a força do átomo?
Não ocorreu nada. De momento. Mas pensemos em que
a atividade dos resíduos possa durar centenas ou inclusive
milhares de anos, que isso ainda não se sane com exatidão,
e que a energia ali armazenada desprende calor e continuará
desprendendo-o durante séculos. No interior da fossa,
onde as correntes de água são difíceis,
ou sob a areia, a temperatura está subindo. Essa temperatura
tende a propagar-se por toda a massa de água e terra
que cobre o planeta. Os cientistas concordam na magnitude
do desastre ecológico que acarretaria o fato de que
a temperatura dos oceânos subisse, ainda que fosse uns
poucos graus. E o tremendo tributo que temos de pagar à
técnica. E pode significar a comodidade e o progresso
em troca da destruição total da Terra se não
for encontrado um remédio a tempo. Michel Bosquet já
o expressou em uma bela frase: "A humanidade necessitou
trinta séculos para tomar impulso; lhe restam trinta
anos para parar antes do abismo".
O átomo, esse inimigo
A radiatividade era medida até há alguns anos
tomando como unidade o cúrio, equivalente à
radiação de um gramo de radio. Antes da segunda
guerra mundial as existências totais de radiatividade
em todo o planeta eram de 10 cúrios, isto é,
a produzida por dez gramos de radio. Recordemos que o fato,
por outra parte infreqüente, de que o desaparecimento
de uma finíssima agulha contendo alguns poucos microcúrios
(milionésimas de cúrio) era notícia de
primeira página nos jornais. A radiatividade praticamente
não existia.
Na atualidade se fala de megacúrios, milhões
de cúrios, para medir nossa contaminação
radiativa. Evidentemente e tendo em consideração
o processo atual de seu emprego acelerado, as substâncias
radiativas serão utilizadas cada vez mais na indústria,
com o que deverão aumentar os riscos dos acidentes
individuais produzidos na mesma fábrica ou na manipulação
e transporte dos resíduos que, conseqüentemente,
aumentarão extraordinariamente.
A radiação, fonte de enfermidades genéticas
Parece seguro, de acordo com as mais recentes pesquisas,
que se continuar crescendo o nível contaminante, dentro
de uns cinqüenta anos as tireóides humanas apresentarão
uma concentração de radio muito considerável
e o câncer tireóideo terá aumentado em
50%. Foi comprovado também, mediante estatísticas,
que cada ano a precipitação radiativa que produzem
os testes atômicos provocam entre 2.500 e 13.000 casos
de defeitos genéticos graves.
Mas deixando de lado esta série de conseqüências
diretas, convém significar o fato de que os resíduos
radiativos gerados pelas cada vez mais freqüentes experiências
nucleares explosivas, não se desvanecem, mas se espalham
pela atmosfera caindo sobre a terra em forma de chuva e unindo-se
assim aos já catastróficos efeitos produzidos
pela devolução de emanações provenientes
de combustíveis fósseis. E produzida a temida
"chuva ácida" contra a qual os cientistas
não fazem mais que prevenir-nos.
A alimentação, uma contaminação
direta
Por outro lado, já podem ser detectados restos de
uranio 235 e plutônio 239 nos peixes, que há
muito tempo vêm absorvendo o indestrutível mercúrio
com que bombardeia a indústria convencional os rios
e mares. Logo nós encontraremos em nossas rações
de pescado, resíduos de estrôncio 90, cério
137, substâncias que além de nocivas são
particularmente imperecedouras. Contudo não pelo fato
de deixar de comer produtos do mar vamos ficar a salvo. Estes
mesmos resíduos caem junto com a água que os
alimenta em todos os cultivos. Já foram produzidas
mortes pela elevada quantidade de cádmio absorvido
pelos cereais.
Qualquer planta está contaminada e os efeitos dessa
contaminação recairam definitivamente sobre
o homem que é consumidor final de animais que se alimentam
de vegetais, nos quais a radiatividade é concentrada
nas folhas e nos caules mais que nas sementes, circunstância
que prejudica aos animais herbívoros especialmente.
No homem, elo final da longa cadeia alimentícia, a
contaminação indireta é produzida através
do tubo digestivo, após ingerir alimentos vegetais
ou animais contaminados. O leite, por exemplo, é um
dos mais importantes veículos de contaminação
indireta na maioria dos países; isso explica que os
ossos das crianças, cujo principal alimento é
constituído pelo leite, contenham mais estroncio 90
que os dos adultos.
A crise do oxigênio
A quase totalidade do oxigênio que o planeta Terra
respira provém das diatomeas (espécie de algas),
diminutos vegetais que flutuam livremente no mar e que por
sua vez constituem o elemento básico da alimentação
para a maioria dos peixes. O oxigênio da Terra estaria
esgotado totalmente dentro de dois mil anos se não
fosse reposto continuamente mediante a fotossíntese
vegetal, processo pelo qual as plantas elaboram açúcar
a partir do dióxido de carbono e a água da atmosfera.
Nesta reação, que é produzida em presença
do sol, o vegetal cede oxigênio procedente do dióxido
de carbono que absorve. As últimas pesquisas permitem
afirmar que 70% do oxigênio que existe provém
das diatomeas, e o restante, da vegetação terrestre.
Mas se os inseticidas e outras impurezas reduzem a quantidade
de diatomeas, fenômeno que há muitos anos vem
sendo produzido em grande escala, ou estas evoluem para mutações
menos prolíficas, e os bosques continuam sofrendo seu
processo de destruição pelo corte e os incêndios,
poderia chegar o momento em que faltasse o oxigênio
e, conseqüentemente, toda vida animal chegaria a extinguir-se.
Cada vez necessitamos mais oxigênio
Atualmente o ser humano procede a destruir o oxigênio
em muito maior quantidade do que vinha fazendo até
agora. Todos os veículos de motor, aéreos, terrestres
e marítimos, consomem o precioso elemento, em especial
os aviões, cujo gasto é brutal. Pensemos que
um Boeing 707 queima 35 toneladas de oxigênio cada vez
que cruza o Atlântico, e é calculado que tem
3.000 reatores sobrevoando por todos os ares do mundo em todo
momento. Um cálculo estimativo sobre o ano 2.000 eleva
o consumo de oxigênio, somente pela aviação,
a 10 vezes o atual. Somemos a este consumo o das fábricas,
as calefações, incineradores de lixo, etc.,
elementos que o progresso vai colocando sem cessar nas mãos
do homem. O índice de produção-consumo
do oxigênio será tremendamente desequilibrado,
negativamente desfavorável, dramaticamente desproporcionado.
Porque o ciclo natural de regeneração é
capaz de satisfazer as necessidades dos animais e das plantas,
mas não pode em nenhuma maneira suportar semelhantes
sobrecargas.
Nos faltará o ar
Dentro de alguns anos será dificil continuar respirando.
Talvez no ano 2.000 será impossível. O tráfego
terá quadruplicado, enquanto que os bosques terão
sofrido um desapiedado desmatamento (cortes de árvores);
as margens de segurança serão então mínimas
e os danos que forem causados ao plancton com os inseticidas
e herbicidas e outras contaminações não
necessitarão ser excessivos para levar ao homem até
seu último alento. O campo será coberto pelos
cadáveres dos animais, mortos alguns por asfixia e
outros de fome e sede; as plantas secarão apenas mostrando
o tenro caule pela superfície; as árvores serão
convertidas lentamente em uma espécie de farinha calcinada.
E o homem, talvez protegido por algum invento que lhe dê
forças para suportá-lo, contemplará a
hecatombe apavorado e consciente de que seu fim já
não admite nem a mínima espera.
Videos
Nuclear Bomb UnderWater
Explosão Nuclear debaixo da água
00:56 - Video em Branco e Preto
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Nuclear Power
O Poder Nuclear (Clipes de explosões nucleares)
05:01 - Vários Clipes com cenas de testes nuclearaes
ao redor do mundo
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Inúmeros restos encontrados em muitos lugares do mundo
demonstram que no passado existiu uma tecnologia semelhante
a que hoje alcançou a humanidade; isto faz pensar que
a Terra já padeceu outros fins do mundo anteriores
ao que agora se aproxima e que aqueles antepassados ou aquela
outra humanidade desapareceu juntamente com sua cultura e
seus conhecimentos. (Nas fotografias, a misteriosa máquina
de Antikythera, cuja data de construção remonta
nada menos que o século I antes de Cristo).
Átomo
Um átomo é a menor porção em
que pode ser dividido um elemento químico, mantendo
ainda as suas propriedades físico-químicas mínimas.
É sabido que o átomo isoladamente (excepto
no caso dos gases nobres) não tem:
* Ponto de fusão.
* Ponto de ebulição.
* Volume molar.
* Densidade.
Também é sabido que o átomo tem:
* Raio atômico.
* Raio iônico.
* Energia de ionização.
Portanto, átomos são os componentes básicos
das moléculas e da matéria comum.
São compostos por partículas subatómicas.
As mais conhecidas são os prótons, os nêutrons
e os elétrons.
Compreender o átomo é fundamental para o estudo
da química, da física e da tecnologia do mundo
moderno.
O átomo é a unidade fundamental da matéria,
o que significa dizer que toda matéria é constituída
de átomos. Atualmente existem estudos a desvendar os
fundamentos do átomo já o tornando não
mais indivísivel. Existem partículas dotadas
de cargas que são denomindas quarks e que constituem
os prótons os nêutrons do átomo.
A sua nomenclatura deriva do grego, em que significa indivisível
(a = não, tomos = parte), pois quando de sua idealização,
imaginava-se sendo a menor partícula possível
de matéria.
O átomo é formado por duas regiões básicas:
o núcleo atômico e a eletrosfera, no qual se
situam suas partículas componentes.
O núcleo é constituído de prótons
(cargas positivas) e nêutrons (cargas neutras). Os nêutrons
estabilizam o núcleo, uma vez que cargas de mesmo sinal
tendem a se repelir.
Em torno do núcleo, na eletrosfera, estão os
elétrons (cargas negativas). Os elétrons são
atraídos pela carga positiva dos prótons e então
ficam ao seu redor, na eletrosfera.
Havendo dois prótons no núcleo, devido à
força nuclear forte, haverão dois nêutrons,
e devido à força eletromagnética dois
elétrons orbitando este núcleo.
Como a carga do elétron é igual à carga
do próton, embora de naturezas opostas, para haver
um equilíbrio eletrodinâmico no átomo,
existe a necessidade da anulação ou neutralização
das cargas elétricas. Desta maneira, quando existir
uma determinada quantidade de cargas positivas no núcleo,
a quantidade de cargas negativas externas deve ser a mesma
num átomo em seu estado fundamental. Ocorrendo esta
condição, pode-se dizer que o átomo é
eletricamente neutro.