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Grandes Mistérios > A Origem do Cosmos e do Homem > A origem da inteligência

A origem da inteligência

De todos os modos, com relação ao homem, o problema chave não reside nem em sua anatomia nem em sua fisiologia, claramente animais e muito semelhantes às dos grandes antropóides. O homem é diferenciado deles por sua "inteligência" reflexiva e raciocinante, isto é, por ser um animal capaz de "cultivar' suas próprias experiências, transformá-las em idéias e com elas "fabricar" modelos tecnológicos de aplicação prática para viver mais facilmente em um ambiente naturalmente hostil.

O que é pois a inteligência? Estamos seguros de que o homem, desde que a vida apareceu sobre a Terra, foi e continuará sendo o único animal inteligente?

Não existe maneira de dar respostas contundentes. Nem sabemos a ciência fixa o que é a inteligência nem podemos negar que, em épocas anteriores, outros animais a tiveram, ou que outros possam tê-la no futuro. E, sobretudo, o que não podemos afirmar é que a inteligência seja um produto da atividade cerebral, coisa que todavia são empenhados em sustentar muitos ambientes científicos materialistas herdeiros de concepções decimonônicas.

O que sabemos é como funciona o cérebro, porém só em parte. Por exemplo, não sabemos quase nada acerca das funções telepáticas e telecinéticas, correspondendo às segundas a capacidade de deslocar objetos a distância por meio de ondas cerebrais.

Nada sabemos, cientificamente falando, acerca dos fenômenos mediúnicos, ou dos devidos aos denominados "videntes" e "sensitivos", capazes de perceber enfermidades passageiras, descobrir avarias em aparelhos sem inspecioná-los ou detectar água a muitos metros de pro fundidade.

Somos os únicos seres inteligentes?

Naturalmente isto quer dizer que se nossa ciência ocidental contemporânea todavia não sabe como pronunciar-se acerca destes poderes, não lhes é lícito continuar sustentando que a inteligência é uma propriedade exclusivamente humana porque somente o homem possui um cérebro e uma organização neurológica peculiarmente sua. Olho com a cibernética. Já não são poucos os que sustentam que proximamente teremos computadores eletrônicos capazes de ter consciência, vontade e sentimentos, sem possuir cérebro humano.

Os antigos, da constatação da inteligência, deduziam a existência de uma alma, e todavia Descartes proclamava "penso, logo existo", para afirmar em seguida que a autêntica realidade essencialmente humana era sua entidade pensante e imaterial, isto é, sua alma inteligente. Porém Descartes está demasiadamente próximo de nós.

Um perpétuo fluir?

Mais longínqua é a voz de Heráclito de Efeso, eco dos ensinamentos daquele Pitágoras que por vinte anos foi sacerdote de Osiris no Egito. Escutemos uma vez mais essa voz.

"Todas as coisa saem de uma coisa, e uma coisa de todas as coisas. Nenhum dos deuses ou dos homens fez este mundo, que é o mesmo para todos; porém ele sempre existiu, como agora existe, e sempre será um eterno Fogo, que se em um ladp se apaga, por outro acende. Todas as coisas podem transformar-se em Fogo, e o Fogo em todas as coisas, quase como as mercadorias com o dinheiro e o dinheiro com as mercadorias. O sol não pode superar seus limites, e o sol é novo cada dia".

Por séculos e séculos a Ciência e a Filosofia ocidental tentaram safar-se da doutrina do perpétuo fluir, buscando algum substrato permanente que servisse de base aos fenômenos da eterna mutação afirmada por Heráclito. E parecia, por fim, que a Química satisfazia esta ânsia, pois foi comprovado que o fogo, que aparentemente destrói, na realidade transforma: os elementos voltam a combinar-se, porém cada átomo, se pensou, que existia antes da combustão, continua existindo todavia quando o processo terminou, pelo qual foi concluído que os átomos eram indestrutíveis e que, portanto, qualquer mudança no mundo físico consistia somente em uma reciclagem de elementos persistentes. Porém tudo veio abaixo quando foi descoberta a radioatividade, quando foi visto que os átomos se desintegravam.

Energia e matéria

Obstinadamente os físicos quiseram então ver nos prótons e nos elétrons pequenas e indestrutíveis unidades, e por alguns anos supôs-se que gozaram das mesmas propriedades que antes eram atribuídas aos átomos. E dali outro engano, quando foi comprovado que os elétrons e os prótons podem chocar-se e explodir, formando não uma nova matéria, mas uma onda de energia que é difundida no Universo à velocidade da luz. Não era o caso de substituir a matéria com a energia? Porém se estabelece que a energia, não é algo conceituável como uma coisa, como é feito com a matéria: a energia não é mais que uma característica dos processos físicos... e a mesma pode ser analogicamente identificada com o Fogo de Heráclito, porque a energia é o que queima, não o que é queimado. O que é queimado desapareceu da cena da física contemporânea.

Um Universo pensante

E passando do infinitamente pequeno ao macro-cósmico, a astronomia já não nos permite pensar que os corpos celestes são eternos. Os planetas sairam do Sol, e o Sol se desprendeu de uma nebulosa. A doutrina do perpétuo fluir que Heráclito herdou da antiga Ciência egípcia preocupa muito à Ciência de hoje, porém já não restam recursos para refutá-la.

"Hoje, escrevia há alguns anos o célebre físico e astrônomo James Jeans, o acordo no campo da física é quase unânime: o universo, mais que a uma imensa e perfeita máquina, vai parecendo cada vez mais a uma única inteligência pensante".

E que, como redescobria Carl Jung, seu pensamento é manifestado no que a nós nos parece matéria e organizações materiais. E dissemos redescobria por todo o conglomerado tradicional das crenças e religiões animistas, talvez sobrevivências de ciência perdidas nas trevas vai repetindo esse conceito, essa idéia, essa teoria.

 

Videos

Poeira das Estrelas - Parte 5 - Rede Globo - Prog. Fantástico
9 minutos - Documentário

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Descrição do Video:

Como foi que tudo começou?

Anos atrás, uma cidade brasileira deu uma contribuição fundamental para a obra do físico Albert Einstein, um dos maiores gênios da humanidade.

Poeira das Estrelas conta hoje como foi feita essa e outras descobertas que nos levaram até a resposta para a grande pergunta: como foi que tudo começou?

Domingo passado, poeira das estrelas esteve na Inglaterra para contar a história do homem que explicou a força da gravidade: Isaac Newton.

Pai de uma nova matemática, inventor de telescópios mais potentes, Newton foi tão importante que, depois dele, as descobertas da ciência passaram a acontecer cada vez mais rápido.

Olhando para o céu e enxergando mais longe, o ser humano finalmente chegou perto de uma resposta científica para a grande pergunta: como tudo começou? Afinal, de onde viemos? Esse é o tema do capítulo de hoje.

Gravidade: a força que nos mantém presos ao chão. Sem ela, sairíamos flutuando pelo espaço. Os planetas não girariam em torno do Sol. A Lua se desprenderia da Terra, e nunca mais veríamos uma noite de Lua cheia. Para Newton, a gravidade era algo que agia à distância.

Mais de 200 anos depois, no início do século 20, um físico alemão, talvez o cientista mais genial nascido depois de Newton, reinventou o conceito de gravidade. Seu nome: Albert Einstein.

Ele era o próprio retrato do cientista dos filmes em preto e branco: sotaque alemão, cabelos desgrenhados, tocava violino para buscar inspiração. Einstein não passava essa imagem por acaso. A verdade é que a figura do cientista excêntrico do cinema foi criada a partir dele.

A imagem mais famosa de Einstein, a foto com a língua de fora, foi uma tentativa do cientista de atrapalhar o trabalho dos fotógrafos que o perseguiam no dia do seu aniversário. Achou que, se mostrasse a língua, os jornais deixariam de publicar a foto. Nunca um gênio se enganou tanto: nascia ali uma das imagens mais marcantes do século 20.


Videos

Poeira das Estrelas - Parte 6 - Rede Globo - Prog. Fantástico
10 minutos - Documentário

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Descrição do Video:

O Cientista desconhecido

Neste capítulo, da série "Poeira das Estrelas", o físico Marcelo Gleiser encontra o homem que o Prêmio Nobel esqueceu.

Imagine que você é cientista e descobre a resposta para uma das perguntas mais antigas da humanidade: como foi que tudo começou? E, quando chega a hora do reconhecimento, como você se sentiria se toda a glória e todos os prêmios fossem para outra pessoa? Essa história é verdadeira.

Em ciência, muitas vezes, grandes descobertas nascem por acaso. E nem sempre a comunidade científica reconhece o mérito daqueles que tiveram uma grande idéia primeiro. Para uns, a glória; para outros, o esquecimento.

O ano era 1929. No observatório de Mount Wilson, ao norte de Los Angeles, havia sido construído o telescópio mais potente de todos os tempos.

O astrônomo americano Edwin Hubble apontou o telescópio para o céu e viu gigantescos conjuntos de estrelas -- as galáxias -- se afastando umas das outras. Era o universo em expansão, crescendo cada vez mais.

As conseqüências dessa descoberta foram profundas. Se as galáxias estão se afastando, isso significa que, no passado, elas já estiveram mais próximas. E mais: em um passado muito distante, as galáxias -- e as estrelas que elas contêm -- estavam tão próximas que ocupavam todas o mesmo espaço. Trata-se de uma região minúscula, menor do que a cabeça de um alfinete. O universo, então, tinha uma origem. Mas que origem era essa?

Ironicamente, a primeira pessoa a buscar essa resposta, a sugerir um modelo científico para a origem do universo foi um padre, o belga Georges Lemaître. Segundo ele, no início, o universo não passava de um enorme núcleo, ou "átomo primordial", como ele chamou. Mas o próprio Lemaître admitia que sua teoria não explicava tudo em detalhes, o que é essencial em ciência.

Só em 1948, inspirado pelas idéias de Lemaître, um dissidente soviético naturalizado americano pôs as mãos à obra. Ele se chamava George Gamow. Era um homem que não tinha medo de grandes desafios. Nascido na Ucrânia, Gamow chegou a tentar fugir duas vezes da antiga União Soviética, atravessando o mar negro em um barquinho a remo.

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Psicologia Evolucionista

A Psicologia Evolucionista, Psicologia evolutiva, ou simplesmente PE propõe que a cognição e o comportamento pode ser melhor entendido à luz da história evolutiva dos primatas. Assim pretende-se explicar o comportamento, os sentimentos e a interação humana a partir do paradigma gene-perpetuativo de vantagens e desvantagens evolucionárias. Este paradigma nos diz que os seres vivos buscam, instintivamente, perpetuarem seus genes: Buscam fazer com que estes sobrevivam e se propaguem ao máximo através das gerações.

Diferentemente das psicologias Freudiana e Junguiana, a psicologia evolutiva tem suas bases alicercadas nas ciências naturais: na teoria evolutiva de Darwin e na genética mendeliana - o neodarwinismo - que lhes fornece uma rigorosa base científica.

Podemos dizer que a psicologia evolutiva surgiu como uma evolução da sociobiologia que foi, por sua vez, a síntese da entomologia e da biologia das populações. A Sociobiologia foi criada por E.O. Wilson com a publicação de seu livro "Sociobiology: The New Synthesis" em 1975. Wilson foi um dos primeiros a defender que o comportamento social, humano ou não, estaria fortemente ligado aos genes e aos seus interesses perpetuativos. Posteriormente, em 1992, o antropólogo John Tooby e a psicóloga Leda Cosmides publicaram "The Adapted Mind - The Psychological Foundations of Culture" (sem tradução para o português]] que é considerado o marco inicial da psicologia evolutiva.

A PE propõe que o cérebro primata abrange muitos mecanismos funcionais chamados adaptações psicológicas ou mecanismos psicológicos evolutivos (MPEs), que evoluíram a partir da seleção natural com o intuito de beneficiar a sobrevivência e a reprodução do organismo. MPEs não controversas incluem a visão, audição, memória, e controle motor. Exemplos mais controversos incluem as diferenças entre preferências e estratégias de machos e fêmeas, habilidades cognitivas e temperamento, mecanismos de evitação de incesto, mecanismos de detecção de trapaceiro e captura-relacionamento.

A PE têm influenciado a arqueologia pós-processual ou arqueologia cognitiva, principalmente na obra de Steven Mithen.

Fonte: Psicologia Evolucionista - Wikipedia

Cognição

A palavra cognição tem origem nos escritos de Platão e Aristóteles. É o ato ou processo de conhecer, que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem.

A psicologia cognitiva estuda os processos de aprendizagem e de aquisição de conhecimento. Atualmente é um ramo da psicologia dividido em inúmeras linhas de pesquisa diferentes, e algumas vezes discordantes entre si.

Deriva da psicologia cognitiva em que pode haver, pelos indivíduos, uma visão unitária dos processos mentais, onde o aprendizado se dá pela apreensão dos dados e do conhecimento imediato de um objeto mental. A cognição é derivada da palavra latina cognitione, que significa a aquisição de um conhecimento através da percepção. É o conjunto dos processos mentais usados no pensamento e na percepção, também na classificação, reconhecimento e compreensão para o julgamento através do raciocínio para o aprendizado de determinados sistemas e soluções de problemas.

Mas a cognição é mais do que simplesmente a aquisição de conhecimento e consequentemente, nossa melhor adaptação ao meio - mas é também um mecanismo de conversão do que é captado para o nosso modo de ser interno. Ela é um processo pelo qual o ser humano interage com os seus semelhantes e com o meio em que vive, sem perder a sua identidade existencial. Ela começa com a captação dos sentidos e logo em seguida ocorre a percepção. É portanto, um processo de conhecimento, que tem como material a informação do meio em que vivemos e o que já está registrado em nossa memória. A Psicologia Cognitiva afirma que esse processo interfere em nosso comportamento, o que parece razoável, já que a Cognição, além de ser esse fenômeno de aprendizagem - visa a proteção de nosso "Eu" mais íntimo, para que nossa matriz interna não seja absorvida completamente pela realidade que nos cerca. Toda informação vinda do meio, através da captação dos sentidos, é adequada e convertida, tendo o seu efeito adaptado, para que possa fazer parte dos parâmetros de nosso "eu". Do contrário, não resistiríamos por exemplo, às grandes perdas. A dor da perda é uma reação cognitiva intensa para preservação da nossa matriz existencial, a fim de que haja uma recuperação mais rápida. Mas como ela não tem vínculo direto com a realidade lá fora, e sim com a realidade interna, muitas vezes nos faz tomar decisões com base em dados convertidos pela nossa própria interpretação interna ou modelos de nossa mente. A defesa de nosso "eu existencial" se dá por meio das reações cognitivas. É como se existisse um "Eu Cognitivo" que nos faz reagir com base em um processamento de defesa de nossa matriz interna.Como não tem vínculo direto com a realidade externa - o que acontece ao nosso redor - mas sim com uma realidade interna, de proteção existencial, é natural que boa parte de nossas reações cognitivas, seja inadequada ao meio em que vivemos. Daí a importância da Psicologia Cognitiva em buscar esse ajustamento. O termo Matriz tem sua origem na ferramenta de gestão pessoal e de equipes, conhecida como 4 F`s. De acordo com a teoria, Matriz é nosso jeito de ser, que juntamente com o Perfil (jeito de ver), Padrão (jeito de agir) e Categoria (resultado), formam os quatro focos de análise do ser humano. Essa ferramenta 4 F`s foi praticamente a primeira fase da Teoria do Eu Cognitivo.

 


 
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