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A Origem da Terra
Terra e o Sistema solar começaram a existir há 5 ou 6 bilhões de anos. É um fato, não uma suposição. Já não restam nem dúvidas nem discussões, o cálculo é correto, a Ciência possui o método que lhe pemitiu formular a cifra. Como o conseguiu? qual é esse método? Façamos um pouco de história: são acontecimentos de nosso tempo e merecem ser conhecidos.
Uma tarde de abril - faz isso vinte anos - o diretor da seção de egiptologia do Museu de História Natural de Chicago recebeu uma ordem que produziu-lhe perplexidade e indignação: tinha que serrar vandalicamente um pedaço da barca funerária do faraó Sesostris III, uma das peças mais esplêndidas da coleção e enviar o pedaço de madeira ao professor Willard F. Libby, prêmio Nobel, catedrático da Universidade da Califórnia e um dos pais da era atômica.
O invento de um fantástico relógio
De má vontade e resmungando o diretor obedeceu, e qual não foi seu desespero quando soube que o precioso e insubstituível fragmento foi carbonizado em um forno pelo dito supersábio, que, naturalmente, não estava louco. Resultava que o professor Libby, célebre por seus estudos e pesquisas no campo da química radioativa, havia idealizado, um método para medir o tempo transcorrido por reações nucleares. Havia inventado um fantástico "relógio" que, segundo sua teoria, teria pemitido cronometrar com rigorosa exatidão os milênios do passado, da mesma maneira que o nosso cronômetro de pulso nao informa da passagem dos segundos do presente.
O que Libby pretendia, destruindo esse fragmento arqueológico, era comprovar se seu método funcionava, e posto que os especialistas em egiptologia haviam calculado que a barca
de Sesostris III tinha 3.750 anos, quis ver se com seu invento chegava à mesma conclusão. E efetivamente, assim foi, ainda que o cronômetro do passado corrigiu ligeiramente aos arqueólogos: a barca não tinha 3.750, mas exatamente 3.621. O método de Libby é baseado na degradação do carbono radioativo absorvido pelas plantas e que, portanto, devia estar contido também na madeira que haviam usado os carpinteiros do faraó. Por isso havia requerido a amostra. No entanto, a conta atrás de Libby tinha um topo: setenta mil anos. Como se chegou pois aos 6 bilhões de anos?
Buscando a idade da terra
A resposta é relativamente simples. A barreira dos setenta mil anos corresponde ao período de vida média do carbono 14. O que fazia falta para medir mais além de seu limite as idades, era empregar isótopos radioativos de vida média mais longa. E isso precisamente foi o que fizeram depois de Libby outros cientistas, obtendo a idade da Terra e do Sistema Solar mediante a análise da radioatividade das rochas mais antigas e de meteoritos, |
respectivamente. O elemento chave foi o isótopo do urânio 238, o metal que após uma série de transmutações acaba sendo chumbo; e precisamente devido a sua alta radioatividade, dentro de alguns milhões de anos todo o urânio presente da terra terá desaparecido, e seu lugar não restará mais que chumbo. Eis aqui o procedimento para calcular a idade da Terra: dando-se uma relação entre o urânio e o chumbo, se pode concluir com toda exatidão dentro de quanto tempo será transmutado o urânio; mas também se pode,analizando as rochas que o contém, averiguar quanto tempo transcorreu desde que não havia mais que urânio e não urânio e chumbo, ou somente chumbo.
Montes Urais: 300 milhões de anos
Por exemplo, foi falado que a das jazidas dos montes Urais têm uma idade compreendida entre os 270 e 300 milhões de anos. Outros minerais da Noruega arrastam uma cifra de 900 milhões de anos e, até a data, a rocha mais antiga, detectada na península de Kola, resultou ter a venerável idade de 3.500 milhões de anos. Os meteoritos são os que permitiram chegar aos 6 bilhões de que falamos. Se ressuscitasse Maomé tiraria suas barbas e rasgaria as vestimentas ao ver como os cientistas, sem respeito algum, se permitem manipular as pedras que do céu nos lançou Alá. A título de aviso: a famosa pedra negra da Kaaba de Meca, segundo revelou o profeta, quando Alá a jogou, era branquíssima, e tornou-se negra por causa dos pecados dos homens.
e cada vez mais baixo e tosco quando está longe: eis aqui todo o mistério do "efeito Doppler", que é manifestado na mudança do tom do som. As ondas sonoras emitidas por um corpo que se distância do lugar onde se encontra o observador, chegam aos ouvidos deste com uma freqüência mais baixa da que na realidade possuem no instante de sua emissão; enquanto que o mesmo som, aproximando-se o emissor ao observador, é percebido com uma freqüência mais alta que a real. Pois bem, algo semelhante acontece com as radiações eletromagnéticas, entre as quais é encontrada a luz.
Os 6 bilhões de anos dos meteoritos
Em resumo: posto que os meteoritos contém essencialmente os mesmos materiais dos quais está feita a Terra, se considera que como esta pertence ao sistema solar; e tendo alguns quantos deles revelado a análise a idade de 6 bilhões de anos de existência, foi concluído que todo o sistema, como mínimo, existe desde então, salvo nos caia outra mensagem de Alá todavia mais antiga.
Videos
A Origem do Planeta Terra - A Criação
8 minutos - Documentário
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Descrição do Video:
A Origem do Planeta Terra é um pequeno trecho da série Cosmos, episído 2 - As Origens da Vida. Neste documentário voce podera analisar a evolucao do planeta Terra de uma maneira clara e objetiva. Ingles com legendas em portugues.
Cosmos foi uma série de TV realizada por Carl Sagan e sua esposa Ann Druyan, produzida pela KCET e Carl Sagan Productions, em associação com a BBC e a Polytel International, veiculada na PBS.
A série Cosmos é um dos mais formidáveis exemplos da amplitude e eficácia que a divulgação científica pode atingir por meios audiovisuais, quando servida por uma personalidade carismática como Carl Sagan e por meios técnicos adequados.
Filmado ao longo de três anos, em quarenta locais de doze países, o programa Cosmos abriu a janela do Universo a mais de 500 milhões de pessoas. O segredo desta série de treze horas foi o talento de comunicador de Sagan, capaz de desmistificar o que até então fora informação científica inacessível. A versão escrita deste programa continua a ser o livro de divulgação científica mais vendido da história.
Editada recentemente pela Cosmos Studios (parte de uma fundação criada para a divulgação científica), a versão DVD da série disponibiliza um total de 780 minutos de material, distribuidos por 13 episódios de 60 minutos cada (cada epsiódio está repartido em 13 capítulos de acesso directo). Os materiais incluidos na edição DVD foram revistos pelo próprio Carl Sagan e pela sua esposa e ajudante, Ann Druyan, e após cada episódio encontrará uma apresentação das actualizações e novas descobertas científicas feitas nas matérias expostas desde o lançamento original da série nos anos 80.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cosmos
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Carbono-14
O carbono-14, 14C ou radiocarbono é um isótopo radioativo natural do elemento carbono, recebendo esta numeração porque apresenta massa atómica 14. Este isótopo apresenta dois neutrons a mais no seu núcleo que o isótopo estável carbono-12.
Entre os cinco isótopos instáveis do carbono, o carbono-14 é aquele que apresenta a maior meia-vida, que é de aproximadamente 5730 anos.
Forma-se nas camadas superiores da atmosfera onde os átomos de nitrogênio-14 são bombardeados por neutrons contidos nos raios cósmicos:
Reagindo com o oxigênio do ar forma dióxido de carbono ( C14O2 ), cuja quantidade permanece constante na atmosfera. Este C14O2 , juntamente com o C12O2 normal, é absorvido pelos animais e vegetais sendo, através de mecanismos metabolicos, incorporados a estrutura destes organismos. Enquanto o animal ou vegetal permanecer vivo a relação quantitativa entre o carbono-14 e o carbono-12 permanece constante.
Quando o ser vivo morre inicia-se uma diminuição da quantidade de carbono-14 devido a sua desintegração radiativa. No carbono-14 um neutron do núcleo se desintegra produzindo um próton ( que permanece no núcleo aumentando o número atômico de 6 para 7 ) com emissão de uma partícula beta ( elétron nuclear ). O resultado da desintegração do neutron nuclear do carbono-14 origina como produto o átomo de nitrogênio-14:
Como essa desintegração ocorre num período de meia-vida de 5730 anos é possível fazer a datação radiométrica de objetos ou materiais arqueológicos com idades dentro desta ordem de grandeza. O método não é por isso adequado à datação de fósseis que têm idades na casa dos milhões de anos e que são datados por métodos estratigráficos.
Santo Sudário
O Sudário de Turim ou Santo Sudário é uma pano de linho que apresenta a imagem de um homem com traumatismos vários, consistentes com crucificação. Actualmente, o sudário encontra-se exposto na Catedral de São João Baptista em Turim. Os Católicos Romanos acreditam que a imagem é a de Jesus Cristo e que o sudário é a sua mortalha e portanto uma relíquia cristã de valor incalculável. Os mais cépticos classificam a peça como um embuste. Seja qual for a explicação, o Santo Sudário tem vindo a estimular a discussão entre historiadores, crentes, cientistas e académicos.
Características do Sudário de Turim
* ferida num dos pulsos, de forma circular; o segundo pulso está escondido em segundo plano;
* ferida na zona lateral, aparentemente provocada por instrumento cortante;
* conjunto de pequenas feridas em torno da testa e
* série de feridas lineares nas costas e pernas
A 28 de Maio de 1898, o fotógrafo italiano Secondo Pia tirou a primeira fotografia ao sudário e ficou espantado com os resultados. O negativo do seu rolo assemelhava-se a uma imagem positiva, o que significava que a imagem do sudário era, em si, um negativo. Esta descoberta lançou o mote para uma discussão científica que ainda hoje permanece aberta: o que representa o sudário?
Datação por radiocarbono
Em 1988 a Santa Sé autorizou os primeiros testes de datação radiométrica do sudário, segundo o método do carbono-14. Foram colhidas três amostras que foram entregues a três laboratórios independentes: Universidade de Oxford (UK), Universidade do Arizona (EUA) e o ETH Zürich (Suíça). Todas as análises revelaram idades entre os séculos XIII e XIV, mais concretamente no intervalo 1260-1390. Apesar dos resultados serem claramente posteriores ao século I, a variação que apresentam merece explicação. Foi pedida autorização ao Vaticano para efectuar mais testes mas, até à data esta pretensão tem vindo a ser recusada com o argumento de que a colheita de mais amostras podem danificar a peça.
A datação radiométrica por carbono-14 é uma metodologia bastante precisa quando aplicada a materiais com menos de 2000 anos de idade. Existem, no entanto, várias fontes de erro que podem induzir resultados duvidosos. Muita da polémica alimentada pelos defensores e opositores da autenticidade do sudário foca as possíveis fontes de erros da datação. Um sumário dos argumentos contra e a favor é apresentado em baixo, na secção dedicada à controvérsia.
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