Probistmo é a ciência que estuda as essências mentais que encarceram a alma. Probistmo é a ciência das provas esotéricas. Probistmo é aquela sabedoria interna que nos permite estudar os cárceres do entendimento. Probistmo é a ciência pura que nos permite conhecer a fundo os erros das mentes individuais.
A mente humana deve se libertar do medo e dos apetites. A mente humana deve se libertar das ânsias de acumulação, dos apegos, dos ódios, dos egoísmos, das violências, etc.
A mente humana deve se libertar dos processos do raciocínio que dividem a mente no batalhar das antíteses.
A mente dividida pelo deprimente processo de opção não pode servir de instrumento ao Íntimo. Há que se trocar o processo de raciocinar pela beleza da compreensão.
O processo da escolha conceitual divide a mente e dá nascimento à ação errada e ao esforço inútil.
O desejo e os apetites são travas para a mente. Essas travas conduzem o homem a toda espécie de erros cujo resultado é o karma.
O medo faz surgir na mente o desejo de segurança. O desejo de segurança escraviza a vontade convertendo-a numa prisioneira de auto-barreiras definitivas; dentro delas escondem-se todas as misérias humanas.
O medo produz todo tipo de complexo de inferioridade. O medo à morte faz com que os homens se armem e se assassinem uns aos outros. O homem que carrega um revólver no cinto é um covarde, um medroso. O homem valente não carrega armas porque não teme a ninguém.
O medo da vida, o medo da morte, o medo da fome, o medo da miséria, o medo do frio e da nudez, etc., geram todo tipo de complexos de inferioridade. O medo conduz os homens a violência, ao ódio, à exploração, etc.
A mente dos homens vive de prisão em prisão. Cada escola, cada religião, cada conceito errado, cada preconceito, cada desejo, cada opinião, etc., é uma prisão.
A mente humana deve aprender a fluir serenamente, de forma integral, sem o doloroso processo dos raciocínios que a dividem com o batalhar das antíteses.
A mente deve se tornar como uma criança para que possa servir de instrumento ao Íntimo. Devemos viver sempre no presente porque a vida é tão somente um instante eterno. Devemos nos libertar de toda espécie de preconceitos e desejos. Devemos nos mover unicamente sob os impulsos do Íntimo. A cobiça, a ira e a luxúria têm sua guarida na mente. A cobiça, a ira e a luxúria levam as almas ao Avitchi.
O homem não é a mente. A mente é tão só um dos quatro corpos do pecado. Quando o homem se identifica com a mente vai para o abismo.
A mente é tão só um asno em que devemos montar para entrar na Jerusalém Celestial em um Domingo de Ramos.
Quando a mente nos assediar com representações inúteis, falemos-lhe assim: Mente, retira essas representações, não as aceito. Tu és minha escrava e eu sou teu senhor!
Quando a mente nos assediar com representações de ódio, medo, cólera, apetites, cobiça, luxúria, etc., falemos-lhe assim: Mente, retira essas coisas, não as aceito. Eu sou teu amo, teu senhor e tu deves me obedecer, porque és minha escrava até a consumação dos séculos!
Agora, precisamos de homens de thelema, homens de vontade que não se deixem escravizar pela mente.
Os texto acima é uma coletânea de Livros, Conferências ou Palestras do V.M.Samael Aun Weor.
Palestras Relacionadas: