A ciência nos demonstrou no século XX que o aparecimento do homem em nosso planeta obedece a todo um complexo entramado de fatores, cuja antiguidade é remontada a vários milhões de anos, quando os primeiros seres unicelulares presentes na denominada "sopa primogênita", começaram a ser duplicados, compondo cada vez em maior medida estruturas biológicas organizadas.
Seguindo um processo ascendente de complexidade, a evolução, através de múltiplas vias e tentativas, chega há uns poucos milhões de anos a conformar nossos primeiros antepassados, seres divergentes em um de seus ramos das famílias de orangotangos, chimpanzés e gorilas.
Está claro, pois, que a imagem proporcionada pelo Gênesis trata de sintetizar todo um processo que mantém a crença de que a humanidade procede desse "pó da terra" que infalivelmente é ordenado seguindo um mecanismo de enorme amplidão.
Nesta tradição judaico-cristã descobrimos que Jeová, o Criador, situa a este homem ou humanidade em um "horto", o do Éden, para que o guarde e lavre a fértil terra. Em seu centro a chamada "Arvore da Ciência do Bem e do Mal", cujos frutos não podem ser comidos porque o ser humano se expõe à morte, ainda que a verdadeira razão deste mandado talvez a encontrássemos no temor que parece expressar Jeová de que o homem chegue a igualar-se a ele quanto a conhecimento e, portanto, poder. Indubitavelmente, o símbolo do paraíso como região privilegiada na qual floresce uma "árvore '', que simbolicamente reúne todo um acúmulo de ensinametos positivos e negativos, força-nos a buscar outras interpretações que não sejam as admitidas classicamente.
A descrição que nos facilita o Gênesis sobre este paraíso de Éden, ainda que muito sinteticamente, excitou a imaginação da ampla grei judaico-cristã. Ainda tendo presente que muitas de suas partes foram inspiradas pelos ensinamentos de outros povos mesopotâmicos corno os sumérios, e concretamente a "Epopéia de Gilgamés" é um exemplo notório enquanto se refere ao dilúvio, resulta o leito obrigatório para encontrar um novo sentido segundo nossa perspectiva tecnológica.
À margem de que existisse a necessidade de utilizar imagens simples para fazer compreender ao povo judeu a essência da doutrina que se tratava de implantar: crença de um Deus monoteísta condutor do povo escolhido para a Terra Promissão, na atualidade vemos a figura do Senhor como um personagem demasiadamente próximo aos interesses humanos. Aparentemente se preocupa pela possível aparição de um competidor, e assinala que se o homem prova o fruto da árvore, seria como um deus conhecendo o bem e o mal.
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No "Livro de Enoch" era menciona uma série de intervenções dos chamados "Elohim" ou "Celestes" aos quais se refere também o Gênesis, que inclusive chegam a procriar com as "filhas dos homens".
O Livro de Enoque é um dos maiores pseudo-epígrafos, grandemente conhecido pela sua versão em etíope e mais tarde as traduções gregas dos capítulos I-XXXII, XCVII-CI e CVI-CVII, bem como de algumas citações importantes feitas por Georgius Syncellus, o autor bizantino. Teria sido escrito por Enoque, ancestral de Noé, contendo profecias e revelações. O Livro de Judas cita um trecho desta obra .
Em Qumram, foram encontrados na Gruta 4, sete importantes cópias que foram atestadas pela versão Etíope. Estas cópias embora que não idênticas na totalidade foram encontradas em conjunto com cópias do Livro dos Gigantes referenciadas no capitulo IV do Livro de Enoch.
As cópias de Qumram foram catalogadas com as referências 4Q201-2 e 204-12 e fazem parte da herança deixada pela comunidade Nazarita do Mar Morto, em Engedi.
O Livro de Enoque também é chamado de Primeiro Livro de Enoque. Existem outros dois livros chamados de Segundo Livro de Enoque e Terceiro Livro de Enoque, considerados de menor importância.
Toda esta sorte de enredos parece mais própria de seres humanos, ou ao menos materiais, e impulsionaram a muitos autores a conceber a idéia de que o Senhor e seus "Elohim' foram civilizadores cósmicos atuando segundo um delineamento e interesses próprios. O "paraíso" edênico poderá ser interpretado, segundo isto, como uma região reservada na qual foram efetuadas as primeiras experiências com seres humanos, até que o processo ficou fora de controle após uma intervenção externa, talvez promovida pelos próprios "Elohim" servidores do Senhor.
Esta especulação ainda demonstrável nos conduz a outras transmissões mais ou menos alegóricas, nas quais sempre joga um destacado papel a crença em um lugar material ou não, que se encontra oculto ou foi irremediavelmente perdido, e é miticamente regido por um personagem ou assembléia de indivíduos iniciados em certos conhecimentos esotéricos.
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