Os professores comprometidos com a melhoria educacional sempre estão em busca de novas abordagens e técnicas que lhes possibilitem lidar de forma mais eficaz com os inúmeros desafios enfrentados no cotidiano da sala de aula.
A Programação Neurolinguística PNL apresenta-se como um conjunto de ferramentas bastante eficazes que, aplicado à Educação, pode trazer resultados significativos tanto na melhoria da prática docente quanto na postura dos alunos em relação ao seu processo de aprendizagem.
A PNL é uma teoria da excelência, originada na década de 1970 quando Richard Bandler, John Grinder e outros passaram a perceber o que existia de diferente no comportamento das pessoas que conseguiam atingir a excelência e que faltava naqueles que não conseguiam conquistar resultados significativos em suas vidas.
"Algumas técnicas específicas da PNL podem alterar essa crença que entende a escola como dor e mudar radicalmente a atitude de um aluno. É nesse núcleo de crenças que a PNL atua e oferece aos professores técnicas de intervenção poderosas. Mudar as crenças de limitadoras para outras que sejam habilitadoras é o objetivo principal da PNL." (Carlos Harmitt, mestre em educação)
Basicamente, trata-se de descobrir e modelar (copiar) o que as pessoas de sucesso fazem, reproduzir os modos como elas se comportam, percebem e interpretam o mundo, a fim de obter os mesmos resultados por elas conquistados.
Tudo isso baseado em pressuposições sobre como o cérebro funciona e os meios que as pessoas reagem ao mundo e às outras pessoas. Usada Há décadas como ferramenta de desenvolvimento pessoal, em especial no meio comercial, hoje a PNL ganha espaço em outros campos, especialmente na Educação, onde já é usada com sucesso em alguns países como os Estados Unidos e Portugal.
Mas o que pode fazer a PNL para melhorar o ensino e a aprendizagem? Como a PNL pode auxiliar o professor a transformar o fracasso escolar em excelência?
Em primeiro lugar a PNL dá ao professor uma clara noção do modo como ele opera com seus alunos, de como as suas pressuposições a respeito deles contribuem para os resultados obtidos. Em segundo, o professor consegue definir melhor o que o aluno deve fazer para chegar lá, que crenças e comportamentos eles devem adotar para obter a excelência.
As bases da PNL são as pressuposições - crenças subjacentes sobre as quais tudo se baseia: pensamentos, palavras, ações, reações, etc. Boa parte do trabalho com a PNL é justamente mudar crenças, valores e atitudes a fim de torná-los coerentes com os resultados que se quer obter.
Por exemplo, um aluno obteve fracasso em seus exames no começo de sua vida escolar e, em decorrência disso, uma série de fatos se sucederam: chacota dos colegas, sermão do professor, repreensão dos pais. Episódios que causaram dor, afetaram a autoestima e geraram descrença em si mesmo. Segundo o modelo da PNL, para esse estudante a experiência "exame" ficou vinculada à experiência "dor". Fazer exames é doloroso. A escola é dolorosa. Crenças que se formaram e ganharam força ao longo das repetidas experiências de fracasso escolar que vieram para confirmá-las.
Como na PNL é bem entendido que todo comportamento tem uma intenção positiva, o estudante encontrou um meio de livrar-se da dor: não fazer exames. Isso explica muito do descomprometimento, do desinteresse dos alunos que, para se preservarem da dor, adotam uma postura de resistência às responsabilidades escolares que julgam não serem capazes de dar conta. Mais ainda, acabam decidindo, inconscientemente, construir uma persona que receba elogios por falhar na escola. Afinal, são muitos os alunos com histórico de fracasso escolar que adotam comportamentos indisciplinados e que recebem aplausos dos seus colegas justamente por seus "fracassos", tornando-se líderes negativos. É resultado da forma como ele encontrou de a experiência escolar não ser dolorosa para ele. Uma intenção positiva por trás.
Algumas técnicas específicas da PNL podem alterar essa crença que entende a escola como dor e mudar radicalmente a atitude de um aluno. É nesse núcleo de crenças que a PNL atua e oferece aos professores técnicas de intervenção poderosas. Mudar as crenças de limitadoras para outras que sejam habilitadoras é o objetivo principal da PNL.
Para tanto, é importante conhecer algumas pressuposições da PNL:
Nos próximos artigos explicarei cada um desses preceitos e como eles estão relacionados à sala de aula, à prática do professor e aos resultados obtidos na aprendizagem dos alunos.
A programação neurolinguística pode ser usada com sucesso por professores e educadores desde o ensino fundamental até o ensino superior, no artigo PNL para professores - PNL na Sala de Aula, entendendo os alunos você aprenderá a usar técnicas de PNL que podem ser usadas em sala de aula para melhorar a aprendizagem.
Carlos Harmitt é graduado em Ciências Biológicas e possui Mestrado em Educação e Administração Escolar pela UNESP - Rio Claro. Tem 20 anos de experiência na área de Educação, atuando como professor e coordenador pedagógico em instituições de ensino públicas e particulares. Seus estudos se baseiam na Cultura Organizacional das instituições de ensino, na Programação Neurolinguística (PNL) aplicada ao processo Ensino-Aprendizagem e no desenvolvimento de treinamentos para professores focando a Liderança e Excelência na cidade de Rio Claro e região. Para conhecer melhor meu trabalho e enviar uma mensagem, visite minha página pessoal.
Sobre o autor: Ivan Bottion é empresário, publicitário, empreendedor e um dos principais colaboradores do site Esoterikha.com na produção de conteúdo. Também assina muitos de seus textos com o pseudônimo de Luis Alves, tendo assim a liberdade de se expressar sobre os mais diversos assuntos disponíveis neste site. Seguir: Google + | Facebook | Twitter