Recordem homens e Deuses aquela terra maldita em que habitava o disforme gigante Polifemo. Uma centena de irmãos seus, iguais a ele em crueldade e estatura, sempre o acompanhavam. Ulisses, o guerreiro astuto, o destruidor de cidadelas, acompanhado de gente sua refugiou-se na caverna do ogro e este, sem respeitar as regras da hospitalidade, começou a devorar todos os hóspedes. Porém, o guerreiro sagaz, hábil, manhoso e perspicaz em todos os tipos de enganos, conseguiu embriagar o descomunal gigante com um vinho delicioso, quando ele estava farto de carne humana.
Dormia o monstro de costas no chão, perto da fogueira, e vomitava vinho misturado com pelancas de carne daqueles a quem havia sacrificado desumanamente.
Para um guerreiro metido na boca do lobo, era uma oportunidade nada desprezível e, naturalmente, o rei de Ítaca soube tirar bom partido dela. Dizem os entendidos que o astuto guerreiro, arteiro e velhaco como ninguém, pegando de uma estaca pontiaguda, endurecida no fogo, cravou-a sem qualquer consideração no olho frontal do colosso, fugindo precipitadamente depois para longe daquela caverna.
Enéas, o ínclito varão troiano, pôde verificar a realidade desta narrativa, quando navegava em direção às terras do Lácio.
Ele desembarcou com sua gente naquelas terras inóspitas, escutou o relato dos lábios de Aquemênides e viu Polifemo aparecer por entre as montanhas. O gigante caminhava cego no meio do rebanho e dirigiu-se para o mar pelo lado em que havia um desfiladeiro escarpado. Tomados de pânico, os troianos embarcaram em silêncio e, levando Aquemênides, cortaram as amarras. O gigante escutou o bater dos remos e, ainda que não tenha pensado em perseguir os navegantes, gritou em alta voz, como quando um leão ruge, e apareceram cem titãs que se igualavam em estatura aos altos cedros e pinheiros que adornam o bosque sagrado de Diana. Estes são os gigantes da antiguidade, de antes e depois do Dilúvio, os Gibborim bíblicos. Chegam a minha lembrança as cinco estátuas de Bamian, redescobertas pelo famoso viajante chinês Hiouen Tshang.
A maior representa a primeira raça humana, cujo corpo protoplasmático, semi-etérico, semifísico, está assim comemorado na dura e imperecedoura pedra para instrução das gerações futuras, pois, de outro modo, sua recordação não teria sobrevivido ao dilúvio atlântico.
A segunda, com 120 pés de altura, representa claramente a raça hiperbórea. A terceira mede 60 pés de altura e imortaliza sabiamente a raça lemuriana que habitou no continente MU ou LEMÚRIA, situado no Oceano Pacífico. Os seus últimos descendentes acham-se representados nas famosas estátuas encontradas na Ilha de Páscoa.
A quarta raça representada pela correspondente estátua viveu no continente atlante, situado no oceano Atlântico e foi ainda menor, embora gigantesca em termos comparativos com a nossa atual quinta raça.
A última das cinco estátuas é um pouco maior que a altura média dos homens altos da nossa atual raça. Obviamente, essa estátua personifica a raça ariana que habita nos continentes atuais.
Existem por todas as partes do mundo ciclópicas ruínas e colossais pedras que dão vivo testemunho desses gigantes. Nos tempos antigos, havia pedras gigantescas que andavam, falavam, emitiam oráculos e até cantavam.
A pedra de Cristo, a rocha espiritual que seguia a Israel, a qual se converteu em Júpiter-Lápis, devorada por seu Pai Saturno, sob a forma de um pedernal.
Se não tivesse existido gigantes que movessem essas colossais rochas, jamais teria tido realidade um Stonehenge, um Karnac (Bretanha) e outras construções ciclópicas semelhantes. Se em tempos idos, não tivesse existido sobre a face da terra a verdadeira e legítima ciência mágica, jamais teria havido tantos testemunhos de pedras falantes e oraculares.
Em um poema atribuído a Orfeu, estas pedras são distribuídas em ofíticas e sidéricas: a pedra serpente e a pedra estrela.
A pedra ofítica é áspera, dura, pesada, negra, e tem o dom da fala. Quando alguém vai pegá-la, produz um som semelhante ao grito de um menino. Foi por intermédio desta pedra que Heleno predisse a ruína de Tróia, a sua querida pátria.
Documentos sagrados e antiquíssimos afirmam que Eusébio nunca se separava de sua pedra ofítica e que dela recebia os oráculos, os quais eram proferidos por uma vozinha parecida com um tênue assobio, o mesmo que Elias ou Elijah escutou depois do terremoto na entrada de sua caverna. A famosa pedra de Westminster era chamada de Liafail, a Pedra Falante, porém só alçava sua voz para nomear o rei que devia ser eleito. Essa pedra tinha uma inscrição, a qual agora encontra-se apagada pela poeira dos séculos, que dizia: Ni Fallat Fatum, Scoti Quocumque Locatum Invenient Lapidem, Regnasse Tenenturibiden.
Suidas fala de um homem que podia distinguir, com uma rápida olhada, as pedras inanimadas das que estavam dotadas de movimento. Plínio tece comentários sobre pedras que se afastavam quando uma mão se aproximava delas.
Antigamente as monstruosas pedras de Stonehenge eram chamadas Chior-Gaur ou o Baile dos Gigantes.
Vários autores bastante eruditos falando sobre as ruínas de Stonehenge, Karnac e West Hoadley informaram maravilhosamente sobre este assunto tão especial.
Nessas regiões, encontram-se imensos monólitos alguns pesando 500 mil quilogramas aproximadamente. Foram os gigantes da antiguidade que um dia levantaram essas grandes rochas, colocaram-nas em uma formação simétrica e assentaram-nas com tão maravilhoso equilíbrio que parecem apenas tocar o solo. Ainda que com o mais ligeiro e rápido contato de um dedo sejam postas em movimento, elas resistiriam a força de vinte homens que tentassem, pelo mínimo, as deslocar. A Pedra Oscilante foi um meio de adivinhação usando pelos gigantes, porém por que oscilam? Evidentemente, as maiores delas são relíquias dos atlantes, enquanto que as menores, como as rochas de Brimham, com pedras giratórias em sua cúspide, são cópias dos litóides mais antigos.
Textos de: V.M Samael Aun Weor
Os textos acima são seleções de Conferências, Palestras ou textos de autoria do V.M.Samael Aun Weor.
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